Sim mais um capítulo, e ainda não é o fim. Mas o fim se aproxima. Aqui para ler os outros capítulos
Receou por um tempo, postou a terceira garrafa de volta em seu lugar, olhou para a garrafa de Iono que ia se desmaterializando. Não tentou pegar a garrafa, mas parou e ficou olhando e imaginando o prazer que seria beber aquilo, de goladas bem grandes. Mas só imaginou, por algum motivo não sabia o que fazer, mas não iria se mover. Veria a garrafa sumir, e talvez se lamentaria muitas vezes por não ter a escolhido.
— Fico com a última garrafa. É certo. Apesar de toda a curiosidade de tomar Iono, não é atração o que eu sinto. Eu preciso da última garrafa. É uma coisa diferente o que sinto pelo líquido dela, Ipaun.
— Ah! Então sabe de fato o que está bebendo? Pensei que era um louco se aventurando por algo desconhecido. Já bebeu antes então, suponho?
— Mas não pude dar goles do tamanho que queria, para beber até enjoar. Agora vai ser diferente.
— Compreendo. Iono já não tomará, mesmo que quiser. A garrafa sumiu, está fora de seu alcance.
Olhou para o lado e constou que a garrafa havia realmente sumido. Só restou a de Rolin no chão ao lado de parte do seu líquido derramado e escurecido e a garrafa reluzente de Ipaun. Tentou imaginar porque o líquido da segunda garrafa escurecera, e sem perceber ficou olhando com a cabeça vazia de pensamentos para o líquido derramado. E preocupava-se. Mas não podia mais se preocupar agora que tinha feito a sua escolha. Nem havia porque mais se preocupar: não seria o que ele iria beber de qualquer forma. Sua escolha estava feita.
(CONTINUA…)