Eu disse que só opinaria a respeito do tão comentado lançamento apenas após a leitura.
Comprei o meu exemplar da 1ª edição pela bagatela de 4 reais no último dia da Bienal do Livro em São Paulo. Muito bem é muito bom.
Li duas vezes para o caso de ter perdido algum detalhe, mas não encontrei nenhum defeito na nova proposta. Piadas infames contidas no exemplar a parte, claro (“tudo o que vivemos daria para escrever um livro”diz Mônica “ou um gibi” completa Magali).
Não acho que a magia dos personagens se perde, quando criança, meu pai assinava o gibi. Não sei se essa curiosidade de saber como eles seriam crescidinhos tenha ficado de alguma forma na minha mente, fazendo com que eu goste mais dessa novidade do que alguém que nunca teve um contato de identificação na infância com a turminha do bairro do limoeiro. Isso conta.
Tudo bem que agora, não aconteceu nenhuma identificação com os personagens, a não ser nostálgicas. Mas o Maurício de Souza trabalha uma idéia de que muitas coisas ocultas todo esse tempos serão reveladas. Coisas que foram escondidas de mim por mais ou menos uns quatro anos que meu pai manteve a assinatura! Isso é sério, então, eu preciso saber! Por mais que sejam paradas místicas, dimensionais e delirantes. Isso é uma bela aula de marketing. Tô falando de re-fidelização (essa palavra existe?) de antigos leitores!
Se bem que de uns tempos para cá, eu vinha considerando a hipótese de assinar os velhos gibis. Eles são geniais.
E o que mais me surpreendeu nesse gibi mangá foi a forma como eu tinha completamente me esquecido do capitão-feio.
Então que seja assim, Cebola falando cerrrto, Mônica dentuça e gostosinha, Magali controlada na alimentação e Cascão tomando banho de vez em quando. E os quatro lutando no maior estilo mangá (pelo qual eu tenho sim uma queda).